Redes Sociais: conceitos básicos – parte 3

Redes Sociais – Conceitos – parte 3

Depois de longo interregno em relação ao último artigo sobre redes sociais, escrevo esta terceira parte da sequência. Entre vários motivos para esta demora, o principal é a não satisfação com o desenrolar da apresentação do tema que ficou um pouco agreste e com muitos conceitos e definições sem uma aplicação prática imediata.

No entanto, relendo um artigo de uma das figuras proeminentes da área, vejo espelhado o meu sentimento nas frases finais do seu artigo e que transcrevo abaixo:

“…nós contamos os triângulos da rede ou medimos as sequencias de graus, mas não temos a menor ideia se estas são as únicas quantidades importantes a medir (quase de certeza que não são) ou mesmo se elas são as mais importantes.” (NEWMAN, 2003. p.47-48)

Não obstante, faz-se necessário o término desta série de artigos sobre as redes sociais para que possamos seguir adiante com outras perspectivas, assuntos e novos insights e informações que surgiram, neste último ano, sobre o tema e outros assuntos.

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Redes Sociais : conceitos básicos – parte 2

Redes Sociais: conceitos básicos – parte 2

Para desenvolver uma modelagem de uma rede social pode-se utilizar uma das três notações seguintes: a da teoria dos grafos, a da sociometria baseada em sociomatrizes ou a da notação algébrica.

E, para se desenvolver uma análise de uma rede social utiliza-se a teoria dos grafos, estatística, probabilidades e modelos algébricos. Quanto aos tipos de análise, pode-se desenvolver uma análise estrutural (Alain Degenne e Michel Forsé; Scott), uma abordagem matemática (Moreno) ou pelo que hoje se define como “ciência de redes” seguindo a linha de Barabási, Newman, Watt e Barabási.
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Redes Sociais: alguns modelos e conceitos básicos – parte 1

Redes Sociais: alguns modelos e conceitos básicos – parte 1

Introdução

Relembrando um pouco de “História”, observa-se que, em realidade, “redes sociais” não é uma tendência ou um aspecto inusitado. Na idade média, por exemplo, os templários ou os grandes construtores de catedrais – os maçons – já tinham as suas redes sociais. Assim como, não é particularidade da década de 80 a globalização, no seu conceito alargado, pois os navegadores da antiguidade já desenvolviam a globalização com o comércio de especiarias e a exploração dos recursos naturais de terras além-mar, e com a expansão dos impérios coloniais (português, espanhol e britânico).
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Redes Sociais e Desenvolvimento de Negócios

Introdução

Há algum tempo, tento equacionar uma correlação pragmática e fundamentada em modelos matemáticos entre as redes sociais e desenvolvimento de negócios para atender o projeto Rede de Negócios/Empreendedores, cujo projeto é o objetivo principal deste blog.

Até hoje não consegui uma modelagem que me satisfizesse, nem perto disso. No entanto vários pontos interessantes, ao longo desta pesquisa, fizeram-se claros e creio que cabem ser compartilhados com quem possa estar desenvolvendo pesquisa semelhante, ou mesmo com quem tenha algum interesse neste assunto de redes sociais e sua influência no ambiente de negócios.

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Vantagem Competitiva

Quem tem acompanhado alguns artigos, deve ter reparado que sou um pouco avesso a definições muito “acadêmicas” ou a afirmações incisivas sobre o “certo e o errado” no que respeita a processos, metodologias e teorias ligadas à administração de negócios.

Primeiramente, não acredito em “receitas prontas” e em segundo lugar, com a dinâmica atual do ambiente de negócios, definir as “melhores práticas”, creio, no mínimo, ser uma pretensão aquém das possibilidades de qualquer um, por mais preparado que seja.
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O Marketing Mix – 4 Ps de Kotler

O Marketing Mix – 4 Ps de Kotler

Outro conceito básico que é fundamental relembrar, é o Marketing Mix ou os “4 Ps” de Kotler.

Será que são só 4? Ou serão 5? Ou serão mais?

No último artigo comentamos sobre as “5 forças” de Porter. Na realidade já existe a discussão se não seria interessante adicionar uma sexta força que seria chamada de “Governo”.
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As 5 Forças de Porter

As 5 Forças de Porter

O modelo de análise das 5 Forças de Porter publicado em 1979 na Harvard Business Review é utilizado até hoje em análises de mercado, tanto para determinar a atratividade (valor) desse mercado, como para se obter informações para fundamentar um planejamento estratégico de lançamento de um novo produto ou serviço, ou para um reposicionamento no mercado.

Embora o ambiente de negócios, hoje, seja muito mais sofisticado do que há 30 anos, quando do lançamento do artigo, os princípios básicos do modelo continuam válidos e permitem uma análise rápida e simples do ambiente de competição, sem a necessidade de se ser um especialista em planejamento estratégico, para se fazer essa análise.

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Análise PEST

Análise PEST

Voltando aos conceitos básicos, já discutimos sobre marketing, estratégia, negociação, globalização, SWOT e hoje iremos discorrer sobre a análise PEST.

Uma boa fonte de informação para obter dados para o desenvolvimento da análise PEST é o site do Banco Mundial chamado “Doing Business”.

A análise PEST (Political and Legal Aspects, Economic, Social and Technological Aspects) tem por objetivo o estudo e a avaliação das variáveis do ambiente externo onde a empresa funciona ou funcionará.

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Conceito do Berço ao Berço – Cradle to Cradle Design

 

Do berço ao berço – cradle to cradle design

Acredito que este tema é extremamente oportuno, não só pela discussão que haverá em Copenhague, Dinamarca, em dezembro, para discutir as emissões globais de gases-estufa após 2012, quando o Protocolo de Kyoto expira, mas também porque está crescendo uma conscientização mundial de que se ficarmos dependendo da decisão de “meia dúzia” para ver se reduzem 5% ou 5,5% da emissão, não iremos a lugar nenhum, nem nossos filhos e netos irão!

Voltando à frase “do berço ao berço”.

Frase não muito elucidativa mas que contém um conceito genial, primordial, aplicável e fundamental nos tempos correntes.
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A Arte que Transforma

Ontem tive a grata satisfação de ir ao evento A Arte que Transforma, de comemoração do aniversário de 10 anos de existência da empresa Direção Cultura, do meu amigo Antoine Kolokathis.

Mais do que gratificante, foi ver o trabalho ímpar que sua empresa faz em prol da Cultura e da Arte, e com seus projetos e ações sociais e educacionais.

Um dos motes da Direção Cultura, que transcrevo abaixo, transmite claramente o espírito da empresa, e que pessoalmente endosso e que também acredito como verdade:

Acreditamos que podemos transformar as pessoas através da Arte e da Cultura com Criatividade – Qualidade – Sustentabilidade – Transparência.

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EaD – Educação a Distância – Nova Página

Como a EaD, educação a distância, é um assunto fundamental para o Projeto Rede de Empreendedores, nesta página e subsequentes tratarei dos temas educação, e-learning, a socialização e desenvolvimento do conhecimento e, em especial, um ponto, no qual estou-me especializando,  que é o Design Instrucional.

Acredito que teremos mudanças radicais nos conceitos e nos modelos educacionais nos próximos anos, vários especialistas no assunto já o pregam, mas ainda não tive acesso à leitura de nenhuma proposta concreta ou de um caso de estudo da implementação de um modelo realmente inovador.

Independentemente desse fato, que o processo ensino-aprendizagem vai mudar, é inquestionável, agora, como? É a pergunta de um milhão de dólares…

Para continuar lendo na nova página…

Conceito de Inovação – Open Innovation – Inovação Aberta

No artigo anterior falei de inovação e o conceito de inovação aberta. Passaram-se alguns dias e assisti uma entrevista no canal Management TV com o Prof. Eric von Hippel , chefe e professor do grupo de empreendedorismo e inovação do MIT Sloan School of Management (Aqui link para um dos MITopencourseware de inovação).

E um dos pontos tratados, na entrevista, eu esqueci-me completamente de mencionar no artigo anterior.

É a perspectiva da inovação aberta com a participação do cliente, usuário do produto ou serviço.

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Conceito de Inovação

Um pequena palavra com grandes conceitos, dependendo da perspectiva, do ambiente e dos atores/audiência. Acho que compliquei mais do simplifiquei o conceito.

Mas no entanto, é isso que ocorre hoje.

Inovação é uma das palavras da “moda” (buzzword). Como tal, aparecem vários gurus criando novos enfoques e insights em cima de um conceito básico.

A inovação pode ser pequena, incremental, grande ou causar uma disrupção.

Invenção é quando se tem uma idéia e não existe, necessariamente, uma aplicabilidade para ela, ou não se criou valor. Inovação é quando se cria algo novo e existe uma aplicabilidade para isso, e quando se cria valor com essa idéia nova.

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Como Publicar um Livro

Embora fuja um pouco do escopo deste blog, acredito que seja uma informação relevante para muitos que gostam de escrever, mas cujas oportunidades, para  verem seu trabalho impresso, sejam escassas. Então, como publicar um livro?

No meu caso, eu tinha na “gaveta” um livro, escrito com um amigo, sobre Estratégia de Mundialização para PMEs, desde final de 2005.

Por uma série de motivos e, também, depois de várias tentativas de contato com editoras, resolvemos deixar engavetado o livro.

Eis que, lendo o blog do Giancarlo Colombo, um amigo, vejo um artigo sobre publicação on-demand, isto é, só é impresso o livro após a compra.

Tiramos da gaveta e publicamos no site clube de autores sem custo nenhum.

Não satisfeitos, ainda, visto que devem haver outras oportunidades para tal, pesquisamos mais um pouco, e temos mais um site, embora com um nome peculiar Lulu, tem uma série de ferramentas ótimas para formatar o livro e também permite a venda por download de pdf (para acrobat reader).

Embora o site seja em inglês, pode-se definir a linguagem do livro, o que facilita para quem procura (por explo: na categoria Negócios, encontrei mais de 900 títulos na língua portuguesa), e se investir um pouco na promoção (neste caso, o serviço não é gratuito), pode ter, inclusive, o livro anunciado na Amazon, na Barnes&Noble, entre outros.

Para terem uma ideia, o link para o nosso livro, lá, é Estratégia de Globalização para PMEs.

Boas publicações!

Web 2.0 e o Empreendedorismo

By Bruno Maia - Icon Texto

Estou no meio de várias atividades simultâneas, por isso a freqüência dos artigos tem diminuído. No entanto, ando, há um par de semanas, pensando sobre este assunto da Web 2.0 e como isto pode ajudar a estratégia dos pequenos empreendedores.

Antes, vou tentar colocar do modo sucinto o que está em elaboração.

Parte do Projeto Rede de Negócios ou Rede de Empreendedores (ver Menu Lateral), é baseada na interação entre Núcleos Produtivos Locais (ou Arranjos Produtivos Locais, ou Clusters). Este é um ponto crucial e de resolução não muito simples, por causa dos diferentes idiomas, costumes, aspectos culturais, facilidades de acesso à rede, familiaridade com tecnologia e, inclusive, suporte local, governamental ou de ONGs.

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